Prisioneiros de Israel são acusados de praticar espionagem em favor do Irã, de acordo com informações divulgadas pela mídia local
Segundo reportagens veiculadas por veículos de comunicação em Israel, três cidadãos do país foram presos sob a acusação de estarem espionando para o Irã. De acordo com as autoridades locais, eles teriam se infiltrado em organizações governamentais e em empresas de segurança, coletando informações sensíveis e transmitindo-as para o governo iraniano. A suspeita é de que os prisioneiros teriam recebido treinamento e apoio do Irã para executarem suas atividades de espionagem.
De acordo com as fontes consultadas, os acusados seriam Shimon Goldstein, Israel Sykes e Lior Mizrahi, todos residentes em Jerusalém. Um quarto suspeito, identificado apenas como Yonatan, também teria sido preso sob suspeita de ter recebido informações dos outros três prisioneiros e repassado ao Irã. Segundo a mídia local, a prisão destes quatro indivíduos faz parte de uma ação mais ampla do governo israelense contra as atividades de espionagem iraniana no país.
Os suspeitos foram levados a julgamento e podem enfrentar penas de até 25 anos de prisão, se condenados. Israel tem relações tensas com o Irã há muitos anos, em virtude do conflito na região do Oriente Médio. Segundo analistas, a atividade de espionagem do Irã no país tem como objetivo obter informações estratégicas sobre o exército e a segurança do estado israelense.
Esta não é a primeira vez que cidadãos israelenses são acusados de praticar espionagem em favor do Irã. Em 2012, um ex-militar israelense foi preso por ter vendido informações confidenciais para o governo iraniano. Ele foi condenado a cumprir uma pena de prisão de cinco anos.
Autor: Anônimo. Notícia original publicada no G1. Fonte.