Perspectivas futuras: Aumento da taxa Selic pelo Copom e redução dos juros nos EUA – o que os analistas preveem

Perspectivas futuras: Selic sobe enquanto juros caem nos EUA – o que esperar?

De acordo com o relatório divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa Selic subiu para 3,5% na última reunião, atingindo o maior patamar desde maio de 2020. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) anunciou uma redução gradual das taxas de juros, chegando a 0,25% em dois anos.

Diante dessas decisões, os analistas financeiros estão traçando possíveis cenários para o futuro da economia brasileira e internacional. A seguir, confira as principais previsões:

Aumento da Selic

A elevação da Selic é uma medida para controlar a inflação e atrair investimentos para o país. Com a confiança dos investidores aumentando após medidas de estímulo econômico e a expectativa de avanço da vacinação, a tendência é que a taxa siga subindo gradualmente nas próximas reuniões do Copom.

No entanto, há uma preocupação com o impacto desse aumento para as dívidas públicas e privadas, já que a taxa de juros é diretamente ligada ao custo do crédito. Além disso, um dólar valorizado pode afetar negativamente as exportações brasileiras, que são essenciais para a balança comercial do país.

Redução dos juros nos EUA

Com a recuperação da economia norte-americana, o Fed iniciou um plano de redução das taxas de juros para impulsionar o consumo e os investimentos. Isso pode gerar uma fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, para aplicações mais rentáveis nos Estados Unidos.

No entanto, a medida também pode afetar negativamente a exportação brasileira, uma vez que um dólar mais forte torna nossos produtos mais caros para o mercado internacional.

De modo geral, as previsões apontam para um cenário de juros mais altos no Brasil e crescimento na economia dos EUA, mas ambas as decisões podem gerar desafios para o país. É necessário acompanhar as próximas reuniões do Copom e os desdobramentos no mercado internacional para uma análise mais precisa das consequências dessas medidas.

Fonte: G1

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