O museu Tate Modern, em Londres, foi tomado por um protesto pacífico na última terça-feira (17) feito por ativistas pró-Palestina. A obra “Mulher Sentada” de Pablo Picasso, avaliada em mais de US$ 35 milhões, foi coberta com uma fotografia de Gaza, em sinal de solidariedade com o povo palestino.
Protesto em museu
O movimento de ativistas pró-Palestina chegou ao famoso museu Tate Modern, em Londres, na última terça-feira (17). O objetivo era chamar atenção para a situação dos palestinos na Faixa de Gaza, onde os conflitos com Israel seguem intensos.
De forma pacífica, os manifestantes resolveram cobrir uma das obras mais famosas do museu, “Mulher Sentada”, de Pablo Picasso, com uma fotografia de Gaza. A ação foi realizada como forma de mostrar solidariedade com o povo palestino.
A tela de Picasso, avaliada em mais de US$ 35 milhões, foi encoberta por uma foto impactante de uma mulher coberta de poeira após um bombardeio na região de Gaza. O museu confirmou que a intervenção foi realizada pelos ativistas, mas disse que a obra não sofreu danos.
Tensões na região
A região de Gaza, um território palestino cercado por Israel, tem sido palco de constantes conflitos entre os dois lados. As tensões agravaram-se desde o dia 10 de maio, quando o Hamas, grupo radical palestino, disparou mísseis contra Israel, desencadeando uma série de ataques de retaliação.
O conflito atingiu seu ápice com a informação de que o Exército israelense derrubou um prédio de 13 andares que abrigava residências e escritórios de grupos de mídia internacionais, incluindo a agência de notícias Associated Press e a emissora Al Jazeera. O movimento foi condenado pela comunidade internacional e pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A guerra entre Israel e Palestina é um dos temas históricos mais delicados do mundo e tem causado comoção em todo o globo.
Fonte: G1.