O economista argentino Milei expressou preocupação com o recente aumento das taxas de pobreza na Argentina, que chegaram ao seu pior nível em duas décadas. Segundo ele, essa situação tem um impacto particularmente grave sobre as crianças do país. Ao examinar os dados, é possível notar que essas taxas têm crescido progressivamente desde a crise econômica de 2001, mas atingiram um pico em 2019, quando atingiram 40,9% da população. No primeiro semestre de 2020, elas chegaram a 45,5%, representando um aumento de mais de 4 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
De acordo com Milei, essa situação é ainda mais preocupante quando consideramos que a Argentina é um país rico em recursos naturais e com uma população altamente educada. Ele acredita que o principal culpado por esse cenário é o modelo econômico adotado pelo governo, que promove uma elevada taxa de intervenção estatal na economia. Isso acaba gerando inflação e desemprego, prejudicando principalmente as crianças.
O economista destaca que a pobreza infantil impacta as crianças em diversos aspectos, como o acesso à educação e à alimentação adequada, além de prejudicar seu desenvolvimento físico e psicológico. Ele ressalta que, sem políticas econômicas que estimulem o crescimento e a criação de empregos no país, essa situação só tende a piorar.
A análise dos dados revela que as maiores desigualdades se encontram nas áreas rurais e nas províncias do norte do país, que são mais pobres e menos desenvolvidas. Nessas regiões, as crianças são as mais afetadas, tendo menos oportunidades e enfrentando condições precárias de vida.
Portanto, é fundamental que o governo argentino adote medidas econômicas que visem reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida da população. Isso inclui o incentivo ao empreendedorismo e a atração de investimentos estrangeiros, além de políticas sociais efetivas, como programas de assistência às famílias mais pobres, para garantir que as crianças tenham um futuro melhor. Só assim a Argentina poderá sair dessa triste realidade e oferecer um futuro mais promissor para suas crianças.
Fonte: G1