Um grande questionamento tem surgido em relação à edição do DNA, que pode ser uma tecnologia revolucionária na vida das pessoas.
O debate ético gira em torno das possíveis consequências de uma técnica que permite alterar o material genético humano, principalmente em embriões. Alguns defendem que a edição do DNA seria uma forma de prevenção e correção de doenças hereditárias, enquanto outros têm preocupações com a possibilidade de manipulações genéticas e impactos desconhecidos na saúde e na sociedade.
A tecnologia CRISPR-Cas9, responsável pela edição do DNA, permite precisão e facilidade na modificação do material genético, comparada a outras técnicas. Com isso, abrem-se possibilidades de tratar doenças raras, como cânceres e distúrbios genéticos, e até mesmo impedir que características indesejadas sejam transmitidas para futuras gerações.
Porém, sua aplicação em embriões ainda é controversa e proibida em muitos países, incluindo o Brasil. A preocupação é que a técnica abra caminho para o “designer babies”, ou seja, bebês “criados” pelos pais com características desejadas, comprometendo a diversidade genética e causando discriminação.
O debate ético em torno da edição do DNA é complexo e deve avançar com cautela, considerando os riscos e benefícios dessa tecnologia.
Fonte: G1