A jovem de 23 anos, que cometeu o crime brutal de matar seus próprios pais e viver com os corpos por quatro longos anos, foi julgada e condenada a uma pena de prisão perpétua. O caso chocou não só a comunidade local, mas todo o país.
A sentença foi proferida pelo juiz da Corte Superior do estado de Ohio, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (10). A ré, identificada como Sarah, foi acusada de duplo homicídio em primeiro grau por ter matado seus pais em 2016, quando tinha apenas 19 anos.
De acordo com as investigações, Sarah esfaqueou seus pais enquanto eles dormiam e, posteriormente, escondeu seus corpos na casa da família. Ela viveu com os corpos decompostos por quatro anos até que um parente percebeu que algo não estava certo e notificou as autoridades.
Durante o julgamento, a defesa de Sarah alegou que a assassina sofria de problemas psicológicos e tinha sido abusada por seus pais por muitos anos. No entanto, o juiz considerou que esses argumentos não justificavam o crime cometido e determinou a pena máxima.
Segundo a sentença, Sarah será levada para uma prisão de segurança máxima e só poderá pedir liberdade condicional após cumprir 30 anos de prisão. O caso ainda pode ser apelado pela defesa da ré.
Apesar da grande repercussão do caso e do choque que a notícia do crime causou, não foram divulgados maiores detalhes sobre o assassinato em respeito à privacidade da família e à integridade das vítimas. Acredita-se que o caso sirva de alerta para a importância de buscar ajuda em casos de problemas mentais e abuso familiar.
Fonte: Adaptado de G1. Link para a notícia original: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/04/11/mulher-que-matou-pais-e-conviveu-com-corpos-por-4-anos-e-sentenciada-a-prisao-perpetua-nos-eua.ghtml