Milei decreta que Aerolíneas Argentina está sujeita a privatização, intensificando conflito com sindicatos

Aerolíneas Argentina sob risco de privatização

Após intensas discussões e conflitos com sindicatos, o ministro da Fazenda da Argentina, Martín Guzmán, anunciou que a companhia aérea Aerolíneas Argentina está sujeita a ser privatizada. Isso significa que o governo pretende vender a empresa para o setor privado. A decisão foi tomada pelo presidente do país, Alberto Fernández, e pelo ministro de Produção, Augustín Milei.

A Aerolíneas Argentina é uma das maiores companhias aéreas da América Latina, com uma frota de 80 aviões e cerca de 12 mil funcionários. A empresa enfrenta graves problemas financeiros há anos e recebeu uma ajuda do governo de quase 900 milhões de dólares desde 2014.

Os sindicatos dos funcionários da empresa rejeitaram a decisão do governo e já organizam manifestações e greves em protesto contra a privatização. Eles argumentam que a medida poderá resultar em demissões em massa e precarização das condições de trabalho.

Por sua vez, o governo alega que a medida é necessária para reduzir os gastos públicos e equilibrar as contas do país. Além disso, eles afirmam que a empresa poderá ter mais eficiência e melhorar seus serviços quando controlada pelo setor privado.

A privatização da Aerolíneas Argentina é mais um capítulo em uma série de medidas tomadas pelo governo argentino para controlar a crise econômica e financeira do país, que vem se agravando nos últimos anos. No entanto, a decisão de privatar a companhia aérea enfrenta resistência da população e dos sindicatos, que acreditam que a medida pode trazer consequências negativas para o país e seus trabalhadores.

Fonte: G1

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