Métodos de multiplicação têm sido objeto de estudo há muitos anos e diferentes culturas e países desenvolveram suas próprias técnicas. No Brasil, aprendemos a multiplicar seguindo uma fórmula tradicional, mas será que existem outras maneiras mais fáceis e eficientes de chegar ao resultado?
Métodos Indígenas
Os matemáticos brasileiros vêm buscando inspiração em técnicas de outros países. A multiplicação indiana, por exemplo, é muito simples e rápida de aprender. Nela, ao invés de multiplicar os números da direita para a esquerda, como fazemos na fórmula “brasileira”, nós começamos da esquerda para a direita.
Imagine que queremos multiplicar 123 x 2. Na multiplicação indiana, primeiro multiplicamos o 1 por 2, obtendo 2. Em seguida, multiplicamos o 2 por 2 e obtemos 4, e assim por diante, até chegarmos ao resultado final: 246.
Técnicas Japonesas
Os japoneses também têm seu próprio método de multiplicação, que pode ser considerado ainda mais rápido que o indiano. Neste método, dividimos os números em duas partes e multiplicamos separadamente, somando os resultados para chegar ao resultado final.
Para o exemplo anterior, a multiplicação japonesa seria dividir 123 em 12 e 3. Então multiplicamos 12 por 2 e obtemos 24, e 3 por 2, obtendo 6. Por fim, somamos os resultados: 24 + 6 = 30.
Métodos Virais
Além desses métodos tradicionais, a internet tem popularizado métodos virais de multiplicação que afirmam ser ainda mais fáceis e eficientes. Entre eles, está a técnica do “9 times table finger trick” (truque dos dedos da tabuada do 9), que envolve posicionar os dedos das mãos de uma maneira específica para chegar ao resultado. Porém, especialistas alertam que esses métodos podem ser simplificações que não funcionam para todos os casos.
De qualquer forma, é interessante explorar esses diferentes métodos de multiplicação e descobrir qual funciona melhor para cada pessoa. O importante é entender que não há apenas uma maneira correta de multiplicar e que, no final das contas, o que importa é chegar ao resultado de forma eficiente e correta.
Fonte: G1