Na última terça-feira (17), o juiz da Geórgia, Steve Jones, anulou a ordem que exigia a contagem manual dos votos na eleição presidencial dos Estados Unidos. A decisão foi tomada após uma audiência virtual, onde o juiz considerou que a ação apresentada por um grupo de eleitores não tinha mérito. A obrigatoriedade da contagem manual havia sido determinada devido a um suposto problema técnico no sistema de votação, que poderia prejudicar a apuração. No entanto, após uma investigação, não foi encontrada nenhuma evidência de interferência ou fraude eleitoral. Com a anulação da ordem, o processo eleitoral segue sem alterações em relação à contagem dos votos.
O juiz Jones afirmou que era necessário seguir as leis e protocolos estabelecidos para garantir a integridade do processo eleitoral. Ele também ressaltou que, mesmo sem a contagem manual, o sistema de votação eletrônico possui mecanismos de segurança para garantir a precisão dos resultados. Além disso, a decisão do juiz foi baseada na opinião de especialistas em segurança cibernética e em relatórios oficiais do Estado da Geórgia sobre a confiabilidade do sistema de votação.
A decisão do juiz Jones foi comemorada pela Secretaria de Estado da Geórgia, que é responsável pela organização das eleições no estado. O secretário de estado, Brad Raffensperger, considerou a anulação da ordem uma vitória para a democracia e a transparência eleitoral. Ele também enfatizou que todas as alegações sobre problemas técnicos no sistema de votação foram investigadas e descartadas, e que o processo eleitoral seguiu todos os procedimentos legais e regulamentares.
Apesar dos processos judiciais e das diversas alegações de fraude e irregularidade, os resultados finais da eleição presidencial nos Estados Unidos devem ser anunciados no próximo dia 14 de dezembro. Até o momento, o presidente Donald Trump ainda não reconheceu a vitória de Joe Biden, mas o processo de transição de governo já está em andamento. Fonte: G1