O jornal G1 divulgou, nesta terça-feira (12), que Israel teria criado uma empresa fictícia com o objetivo de vender pagers explosivos ao grupo extremista Hezbollah.
Segundo a matéria, a investigação realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a empresa foi criada como uma forma de burlar as sanções internacionais que proíbem Israel de fazer comércio com o grupo militante.
A suposta empresa israelense teria produzido e vendido pagers que podiam ser ativados remotamente para causar explosões. A suspeita é de que o Hezbollah tenha utilizado esses dispositivos em ataques contra Israel, fato que foi confirmado pelas autoridades israelenses.
O relatório da ONU aponta que a empresa fictícia atuava como uma fachada, operando em nome de um indivíduo que, segundo as investigações, seria um agente do serviço de inteligência de Israel. O objetivo era obter informações sobre as operações do Hezbollah com os explosivos enviados.
As autoridades de Israel ainda não se pronunciaram sobre o caso, mas, de acordo com o jornal, o relatório da ONU inclui diversas provas que comprovam a veracidade das informações.
Fonte: G1