Israel deve aumentar ofensiva após líder do Hamas ser morto, durante período eleitoral nos EUA
O governo de Israel anunciou que intensificará a guerra contra o grupo palestino Hamas, após o líder da organização, Mohamad Deif, ser morto em um ataque aéreo. A morte aconteceu em meio às eleições presidenciais nos Estados Unidos, o que pode gerar repercussões políticas tanto dentro quanto fora do país.
A ofensiva contra Deif, que tinha uma recompensa de 5 milhões de dólares por informações sobre seu paradeiro, foi comandada por Israel, que vem enfrentando constantes conflitos com o grupo radical. Segundo a assistência secreta de Tel Aviv, os ataques foram coordenados com o objetivo de eliminar Mohamad Deif e outros integrantes do Hamas, que lideram ações extremistas em Gaza e na Cisjordânia.
O líder foi morto durante um ataque aéreo em sua casa, onde se escondia juntamente com sua família. Outros membros do Hamas também estavam no local e acabaram falecendo. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que se tratava de uma operação tática e estratégica para eliminar terroristas que atentam contra a segurança do país e de seus cidadãos.
A ação, considerada pela ONU como um “abuso contra a soberania palestina”, aconteceu em meio às eleições presidenciais nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump, que já enfrenta críticas pela sua política externa, não comentou sobre o ocorrido, mas deve se posicionar em breve.
Com a morte do líder do Hamas, a tensão entre Israel e Palestina aumenta ainda mais. Sobe para oito a quantidade de líderes do grupo que já foram mortos por soldados israelenses desde o início deste ano. As fronteiras foram reforçadas e o governo de Israel promete aumentar as medidas de segurança para evitar represálias.