Segundo Israel, a maior parte dos líderes do Hezbollah, incluindo o seu comandante-chefe, foi “neutralizada” em ataques recentes. Ainda de acordo com o país, essas operações foram uma forma de impedir que o grupo miliciano continuasse a ameaçar a segurança de Israel.
Os bombardeios, que aconteceram no sul do Líbano, mataram pelo menos 18 combatentes do Hezbollah, incluindo o líder Ali Mohsen, conhecido como Abu Ali Al Tabshi. Além disso, cerca de 10 túneis utilizados pelo grupo para contrabandear armas foram destruídos durante os ataques.
Desde o início das hostilidades entre os dois países, em 1948, Israel tem mantido uma política de “tolerância zero” em relação ao Hezbollah e outros grupos de milícias que atuam na fronteira entre os dois países. Isso porque, de acordo com as autoridades israelenses, o Hezbollah é uma organização terrorista que tem como objetivo destruir o Estado de Israel.
Esses ataques recorrentes a alvos do Hezbollah são vistos como uma forma de Israel se defender de possíveis ataques do grupo em seu território. Outro motivo pode ser o crescente apoio que o Hezbollah recebe do Irã, principal rival de Israel no Oriente Médio.
Apesar de afirmar que atacou e eliminou uma grande parte dos comandantes do Hezbollah, Israel não deu detalhes sobre quais líderes foram mortos ou como as operações foram realizadas. O país também não se pronunciou sobre possíveis vítimas civis.
Fonte: G1 – “Israel afirma ter ‘eliminado’ maioria dos líderes do Hezbollah e destruído túneis no Líbano”