Notícias recentes informam que a Argentina registrou, em setembro, uma inflação de 3,5%, indicando um aumento de 209% em relação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), setembro marcou o sexto mês consecutivo de alta na inflação do país, que vem enfrentando uma crise econômica e política nos últimos anos.
O aumento dos preços foi impulsionado principalmente pelos alimentos e bebidas, com uma variação de 4% em relação ao mês anterior. Já os serviços apresentaram uma inflação um pouco menor, de 2,8%. No geral, os preços dos produtos tiveram um aumento médio de 4,6% no mês de setembro.
Desde o início do ano, a inflação acumulada na Argentina já ultrapassa os 25%, o que tem impactado diretamente no poder de compra dos cidadãos e na economia do país. Além disso, a desvalorização da moeda local, o peso argentino, tem contribuído para a queda do poder aquisitivo dos argentinos.
O governo atual, liderado pelo presidente Mauricio Macri, tem enfrentado fortes críticas por sua política econômica, que tem falhado em controlar a inflação e a estabilizar a economia do país. Enquanto isso, a população argentina sofre com os efeitos da crise, incluindo aumento do desemprego e queda na qualidade de vida.
Fonte: G1
