De acordo com o grupo Hezbollah, Israel tem sido responsável pela destruição de vilas inteiras na fronteira sul do Líbano com o objetivo de minar a estabilidade política da região. Segundo os representantes do grupo, a ação de Israel busca enfraquecer a economia local e prejudicar a população que vive na área de fronteira.
O Hezbollah afirma que as demolições têm acontecido sob o pretexto de “segurança” e acusa Israel de violar a soberania e a integridade territorial do Líbano. Além disso, o grupo ressalta que a destruição de aldeias e infraestruturas já precárias tem causado graves problemas sociais e humanitários para os moradores da região.
De acordo com o porta-voz do Hezbollah, a ação de Israel também interfere nos esforços do governo libanês de fortalecer a estabilidade política e econômica do país. Ele ressalta que a comunidade internacional deve agir para impedir que Israel continue com essas demolições ilegais e desumanas.
O governo de Israel ainda não se pronunciou especificamente sobre as acusações do Hezbollah. No entanto, em comunicado à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que a destruição de aldeias na fronteira sul do Líbano é uma medida necessária para impedir a entrada de grupos terroristas na região.
Apesar das tensões entre Israel e o Hezbollah, as relações entre os dois países têm melhorado nos últimos anos. Em 2018, Israel anunciou que estava disposto a iniciar negociações com o Líbano, sob mediação dos Estados Unidos, para resolver a disputa de fronteira marítima entre os dois países. No entanto, as potências regionais ainda enfrentam muitos desafios para alcançar uma paz duradoura e estável.
Fonte: G1