O “teste de integridade” será realizado pelo governo argentino em mais de 40 mil servidores públicos. Aqueles que não forem aprovados na avaliação, serão demitidos.
Reavaliação de servidores públicos na Argentina
- O “teste de integridade” será aplicado pelo governo argentino em cerca de 40 mil funcionários públicos.
- A avaliação tem como objetivo reavaliar a integridade dos servidores e identificar casos de corrupção e desvio de conduta.
- Aqueles que não passarem no teste serão demitidos, como parte de um esforço do governo para combater a corrupção no setor público.
O governo da Argentina anunciou que irá realizar um amplo processo de “teste de integridade” em seus servidores públicos. O objetivo é avaliar a conduta e integridade dos funcionários e, caso sejam constatados indícios de corrupção, tomar as medidas necessárias para garantir um serviço público mais ético e transparente.
De acordo com o Ministério da Administração Pública da Argentina, mais de 40 mil funcionários serão submetidos ao teste, que consistirá em uma série de perguntas e situações hipotéticas relacionadas à moralidade e honestidade. Aqueles que não obtiverem um desempenho satisfatório serão demitidos.
A medida faz parte dos esforços do governo em combater a corrupção no setor público e garantir que os serviços sejam prestados de forma íntegra e eficiente à população. Diversos escândalos recentes envolvendo funcionários públicos trouxeram à tona a necessidade de medidas mais rígidas para garantir a ética no desempenho das funções.
Além disso, o Ministério da Administração Pública informou que os servidores também passarão por outras avaliações, como testes de conhecimento e avaliação de desempenho, para garantir a qualidade dos serviços prestados à população e a eficiência da máquina pública.
Caso algum servidor demitido se sinta injustiçado, poderá recorrer administrativamente da decisão e um comitê será formado para analisar o caso individualmente. A avaliação da integridade dos servidores públicos na Argentina será realizada de forma contínua, como parte de um processo de revisão e reavaliação constante da ética na administração pública.