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Ferido em Dallas: Terrorista morre em confronto com a polícia após ataques a mesquitas em Nova Zelândia

Por G1

Um homem armado que abriu fogo em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, deixando 49 mortos e dezenas de feridos, foi morto em confronto com a polícia nesta sexta-feira (15). De acordo com as autoridades locais, o suspeito é um australiano de 28 anos, identificado como Brenton Tarrant. Ele estaria armado com um fuzil e postou um manifesto racista nas redes sociais antes do ataque.

O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, classificou o incidente como um ato terrorista “bem planejado”. Ela declarou que o país está enfrentando um dos piores momentos da sua história e condenou veementemente a ação. “Esta não é a Nova Zelândia”, afirmou.

Tarrant, que é um cidadão australiano naturalizado, não constava em nenhuma lista de vigilância terrorista e as investigações iniciais não indicam a presença de outros suspeitos. Além disso, as autoridades encontraram explosivos em veículos próximos às mesquitas, que porém foram desativados.

Os ataques aconteceram por volta das 13h30 (horário local), quando as mesquitas estavam lotadas para as orações de sexta-feira. Uma testemunha relatou à imprensa local que o suspeito entrou armado e começou a atirar indiscriminadamente nas pessoas, inclusive em crianças. Outras testemunhas mencionaram que houve também uma explosão durante o ataque.

Ainda não se sabe a motivação do ataque, mas um manifesto em nome de Tarrant com cerca de 74 páginas e cheio de símbolos e referências racistas foi divulgado nas redes sociais antes do atentado. O texto trazia críticas à imigração e multiculturalismo e defendia a “limpeza racial” para preservar a “identidade europeia”.

As autoridades também informaram que a polícia foi chamada em outras mesquitas do país por precaução, mas não houve relatos de incidentes em outros locais. O governo anunciou que a segurança foi reforçada nas embaixadas e prédios do parlamento e pediu às pessoas para que não deixem suas casas devido ao risco de mais ataques.

Porta-vozes de líderes mundiais, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, condenaram o ataque e manifestaram solidariedade às vítimas e suas famílias. Nas redes sociais, pessoas de diversas nacionalidades se uniram em apoio ao povo neozelandês e repudiaram a violência e o discurso de ódio divulgado pelo suspeito.

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