Análise sobre as decisões do Copom e dos EUA em relação aos juros
Os analistas do mercado financeiro estão em alerta para possíveis alterações nos índices de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) deve aumentar a Selic, a expectativa é de que haja uma redução nos juros norte-americanos.
Com a reunião do Copom se aproximando, alguns especialistas já se posicionaram sobre o que pode ser esperado do aumento da taxa básica de juros no Brasil. A decisão deve ser anunciada nesta quarta-feira (19), após análises do comportamento da inflação e do cenário econômico atual.
O que é a Selic?
A Selic é a taxa utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação e regular a economia do país. Quando há uma alta na Selic, é comum que haja um aumento nas taxas de juros praticadas pelos bancos, o que pode impactar diretamente na vida financeira dos brasileiros.
De acordo com os analistas, a expectativa é que a Selic suba para 3,50% como forma de equilibrar a inflação que vem apresentando altas significativas nos últimos meses.
O impacto da redução dos juros nos EUA
Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Federal Reserve, banco central norte-americano, deve reduzir os juros com o objetivo de estabilizar a economia do país após a pandemia de Covid-19. Essa decisão pode influenciar diretamente no mercado brasileiro, já que as taxas de juros nos EUA podem impactar no fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil, por exemplo.
Segundo os analistas, caso a taxa de juros nos EUA seja reduzida, o Brasil pode ver uma valorização do real em relação ao dólar, o que pode impactar positivamente nas importações e exportações. Por outro lado, uma possível alta da Selic pode desvalorizar ainda mais a moeda brasileira.
E o futuro?
Diante dessas possíveis alterações nas taxas de juros nos dois países, os analistas ressaltam a importância de ficar atento aos próximos movimentos da economia e do mercado financeiro. Apesar de serem decisões importantes, é preciso aguardar os resultados para avaliar os reais impactos nos cenários brasileiro e internacional.
Fonte: G1