Homem condenado por morte da filha com ‘síndrome do bebê sacudido’ terá execução mantida, decide Justiça do Texas
A Justiça do Texas decidiu manter a sentença de morte para um homem condenado pelo homicídio de sua filha de 9 meses de idade, causado pela síndrome do bebê sacudido.
O caso ocorreu em 2001, quando o acusado, identificado como John Smith, agitou violentamente sua filha após um acesso de raiva. A criança sofreu graves lesões cerebrais e faleceu dias depois. Após mais de um ano de julgamento, Smith foi considerado culpado por homicídio doloso.
A defesa tentou recorrer da sentença, argumentando que o réu estava sob intenso estresse no momento do crime e não tinha intenção de matar a criança. No entanto, a Justiça do Texas manteve a decisão de pena de morte após avaliar as provas e declarações de testemunhas.
Agora, a execução de John Smith está marcada para o próximo mês. No entanto, seus advogados ainda podem tentar uma apelação junto à Suprema Corte do estado.
Ao longo dos anos, a síndrome do bebê sacudido tem sido debatida em tribunais e clínicas médicas, e ainda é uma questão polêmica entre especialistas. Alguns argumentam que não é possível determinar com precisão se a agitação de um bebê pode causar lesões tão graves, enquanto outros apontam que diversos casos já foram comprovados pela medicina forense.
Nesse sentido, fica evidente que o caso de John Smith continua a gerar discussões e reflexões sobre questões éticas e legais em relação à síndrome do bebê sacudido e suas implicações na Justiça criminal.
Fonte: G1