A ex-diretora de engenharia da empresa OceanGate, Srta. L.K., relatou em depoimento durante uma audiência, que se recusou a pilotar o submarino Titan devido às condições de segurança inadequadas, e alega ter sofrido pressão para realizar o transporte subaquático.
Recusa em pilotar submarino Titan
No depoimento prestado durante uma audiência, a ex-diretora de engenharia da OceanGate, Srta. L.K., revelou que se recusou a pilotar o submarino Titan, que havia sido recém-adquirido pela empresa, devido às questões de segurança do veículo.
Segundo a Srta. L.K., o Titan apresentava falhas mecânicas e elétricas que comprometiam a segurança de seus passageiros. Ela afirmou ter notificado a diretoria sobre os problemas, mas sua recomendação para que o submarino passasse por reparos antes de ser utilizado foi ignorada.
A diretora também relatou que, diante da sua recusa em pilotar o Titan, sofreu pressão por parte da OceanGate, que insistia para que ela realizasse o transporte subaquático mesmo com as condições precárias do veículo.
Alegações de pressão durante audiência
A Srta. L.K. afirmou que, durante a audiência, também foi pressionada pela empresa e por seus advogados a alterar seu depoimento e omitir informações sobre as falhas no Titan. Ela alegou ter sido coagida e ameaçada para que se mantivesse em silêncio sobre as condições precárias do submarino.
Por fim, a ex-diretora de engenharia da OceanGate reforçou que sua decisão de não pilotar o Titan foi baseada em preocupações legítimas com a segurança dos passageiros e tripulantes, e que sua integridade e ética profissional foram colocadas em xeque durante o depoimento.
Fonte: G1.