[O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a decisão de enviar mais bombas de fragmentação à Ucrânia como parte de um novo pacote de ajuda militar. A medida gerou críticas por conta da proibição dessas armas em 110 países, incluindo Brasil, Alemanha e Reino Unido.]
[Em pronunciamento nesta terça-feira (13), o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia. Dentre os equipamentos que serão fornecidos, estão as bombas de fragmentação, apesar de sua proibição em 110 países.]
[A decisão tem gerado controvérsias e críticas por parte de países que proíbem ou restringem o uso dessas armas, como Brasil, Alemanha e Reino Unido. A Câmara de Representantes dos EUA, em 2020, tentou proibir o envio dessas bombas à Ucrânia, mas a ação não avançou no Senado.]
[De acordo com o presidente Biden, a medida tem como objetivo fortalecer a defesa do país europeu contra possíveis ataques da Rússia, que tem ocupado parte do território ucraniano desde 2014.]
[O representante especial dos EUA para a Ucrânia, Derek Chollet, afirmou que as bombas de fragmentação são armas legais e eficazes, tendo em vista a situação atual do país.]
[A decisão do governo norte-americano tem gerado preocupações por conta dos riscos humanitários que o uso dessas armas pode causar, já que elas deixam fragmentos espalhados no solo que podem representar perigos futuros para a população civil.]
[O novo pacote de ajuda militar ainda inclui equipamentos de comunicação, drones, munições e treinamento. Os EUA são um dos principais fornecedores de ajuda militar à Ucrânia, tendo enviado cerca de US$ 2,5 bilhões desde 2014.]
[Fonte: G1 – EUA enviarão mais bombas de fragmentação à Ucrânia, apesar de sua proibição em 110 países, como parte de novo pacote de ajuda militar
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