As queimadas na Amazônia têm sido um assunto recorrente nos noticiários ultimamente, porém, sua importância e contexto são muito mais antigos. Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de janeiro a agosto de 2021, foram registrados 151% mais focos de incêndio em relação ao mesmo período de 2020, o que representa uma alta preocupante.
A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, é um dos principais ecossistemas do planeta, abrigando uma biodiversidade única e sendo fundamental para o equilíbrio climático global. Além disso, a região é lar de diversas comunidades indígenas e extrativistas, que dependem do ambiente para sua subsistência e cultura.
No entanto, a história da Amazônia também é marcada por um histórico de desmatamento e degradação, que cresceu especialmente a partir da década de 1970, com a expansão da fronteira agrícola na região. Desde então, as queimadas, tanto criminosas quanto legais, têm sido uma prática comum para limpar áreas desmatadas e prepará-las para a agropecuária.
Essa realidade é refletida no Vestibular Unicamp, que aborda questões relacionadas às queimadas e ao meio ambiente em geral, dentro dos conteúdos de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. O exame busca não apenas avaliar o conhecimento dos estudantes, mas também conscientizar e estimular a reflexão sobre o impacto das ações humanas no meio ambiente.
É importante lembrar que os incêndios criminosos ou acidentais na Amazônia não afetam apenas a região em si, mas todo o planeta. O desmatamento e as queimadas liberam grandes quantidades de CO2 na atmosfera, agravando ainda mais o aquecimento global e fenômenos extremos como secas e enchentes.
Diante da gravidade da situação, é necessário combater o desmatamento ilegal e promover medidas para preservação da Amazônia e de seus habitantes. Além disso, é fundamental que as próximas gerações estejam conscientes e engajadas na luta pela preservação do meio ambiente.
Fonte: G1