WhatsApp gera receita sem taxas de uso ou publicidade
O WhatsApp é um dos aplicativos de mensagens mais populares do mundo, com mais de 2 bilhões de usuários ativos em mais de 180 países. Mas como a empresa consegue gerar receita sem cobrar pelos serviços ou exibir anúncios?
5 bilhões de dólares por ano
A principal fonte de receita do WhatsApp é a cobrança de uma taxa de assinatura para empresas que usam o aplicativo para se comunicar com clientes. Desde 2018, o WhatsApp Business API é utilizado por grandes empresas como Facebook, Uber e KLM. O valor da taxa cobrada varia dependendo do país e da frequência de mensagens enviadas pelas empresas, mas estima-se que a empresa gere cerca de 5 bilhões de dólares por ano com esse serviço.
Integração com o Facebook
Outra forma de geração de receita do WhatsApp é através da integração com o Facebook. Desde a aquisição da empresa pelo Facebook em 2014, o WhatsApp compartilha dados com a rede social, que utiliza essas informações para segmentar anúncios para os usuários do aplicativo. No entanto, é importante ressaltar que os dados são criptografados e apenas informações limitadas são compartilhadas com o Facebook, como o número de telefone e a última vez que o usuário se conectou ao WhatsApp.
WhatsApp Pay e outras iniciativas
O WhatsApp Pay, um sistema de pagamentos integrado ao aplicativo, foi lançado na Índia em 2020 e, apesar de ainda estar em fase de testes, já é responsável por uma pequena parte da receita do aplicativo. Além disso, a empresa também está explorando outras formas de geração de receita, como o oferecimento de serviços premium e a venda de produtos através do aplicativo.
Mesmo sem cobrar pelos serviços oferecidos aos usuários, o WhatsApp conseguiu se tornar uma das empresas mais valiosas do mundo graças às suas diversas fontes de receita. O sucesso do aplicativo mostra que é possível criar um modelo de negócio sustentável sem depender de taxas de uso ou publicidade.
Fonte: G1