Chefe da Agência da ONU denuncia barreiras impostas por Israel que dificultam o acesso à ajuda humanitária em Gaza, resultando em perdas de vidas de pessoas que tentam escapar.

O representante da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável pela assistência humanitária em Gaza denunciou as restrições impostas por Israel que estão dificultando o acesso à ajuda internacional na região. Segundo ele, essas barreiras estão resultando em perdas de vidas de civis que tentam escapar da violência.

Durante uma coletiva de imprensa, o chefe da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Pierre Krähenbühl, afirmou que a situação na Faixa de Gaza é alarmante. Ele destacou que as pessoas estão sendo mortas enquanto tentam buscar ajuda e escapar dos conflitos.

Krähenbühl acrescentou que a falta de acesso a ajuda médica e humanitária está piorando a já precária situação da região. Muitas casas e infraestruturas civis foram destruídas, deixando milhares de pessoas desabrigadas. A ONU estima que mais de 200 mil pessoas precisarão de ajuda humanitária nos próximos meses.

Desde o início dos confrontos, em meados de maio, já foram registradas mais de 250 mortes do lado palestino, incluindo muitas crianças. Além disso, mais de 1.900 pessoas ficaram feridas. Do lado israelense, 12 pessoas morreram, incluindo dois menores de idade.

A ONU tem pressionado por um cessar-fogo imediato e pela abertura das fronteiras para permitir a entrada de ajuda e a evacuação de feridos. Krähenbühl reiterou que os Estados membros devem usar sua influência para garantir a proteção da população civil e garantir acesso humanitário no território.

Portanto, é urgente que sejam tomadas medidas para garantir o acesso seguro e sem impedimentos à ajuda humanitária em Gaza. A violência e as barreiras impostas por Israel estão levando a perdas desnecessárias de vidas humanas e à intensificação da crise humanitária na região.

Fonte: G1

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