Biden defende evitar uma guerra total no Oriente Médio

Biden apela por redução de conflitos no Oriente Médio

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um novo apelo nesta terça-feira (11) para que Israel e Palestina reduzam as tensões e evitem uma escalada do conflito na região. Em conversa por telefone com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Biden defendeu um “caminho para a paz e a segurança” no Oriente Médio.

A declaração de Biden vem após dias de violentos confrontos entre forças israelenses e militantes palestinos na Faixa de Gaza. Desde semana passada, mais de 30 palestinos, incluindo crianças, foram mortos em ataques aéreos israelenses, enquanto que cinco israelenses morreram em bombardeios vindos da Faixa de Gaza.

“Os Estados Unidos continuam empenhados em garantir a segurança de seus aliados e parceiros na região e resolver o conflito de forma pacífica”, afirmou Biden, segundo o comunicado da Casa Branca.

Apelo por calma e diálogo

O presidente ainda pediu que ambas as partes “evitem ações unilaterais que reduzam as chances de chegar a uma solução pacífica e duradoura”.

“Biden ressaltou a importância de Jerusalem, cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, manter um status quo e respeitar as santas sites de todos os credos”, diz a nota.

Biden também falou sobre a necessidade de diálogo e maiores esforços para amortecer as tensões e “pôr um fim imediato à violência atual tanto em Israel quanto em Gaza”.

Ele ainda reforçou o apoio dos EUA à “operação contínua liderada por egípcios para facilitar um cessar-fogo sustentado e durável” no Oriente Médio.

Doações humanitárias

Na conversa com Netanyahu, Biden ainda divulgou que os EUA irão injetar recursos para ajudar palestinos afetados pela crise. Ele pediu que o governo israelense facilite as doações humanitárias e assistência econômica para a população de Gaza.

O conflito na região também levou o presidente a adiar sua intenção de nomear um embaixador no Brasil para atuar em Riad e Ancara, cidades onde o cargo está vago atualmente. Biden entende que sua prioridade “agora é o Oriente Médio”.

Fonte: G1

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