Biden considera a morte do líder do Hezbollah como uma “forma de justiça”

Chamado de “justiça” pelo presidente Biden, líder do Hezbollah morre em ataque na Síria

De acordo com informações confidenciais divulgadas neste domingo (11) pela Administração Biden, o líder do Hezbollah, Mustafa Badreddine, foi morto em um ataque na Síria, considerado pelos Estados Unidos como uma “forma de justiça”. Badreddine era conhecido por ser um dos homens mais procurados pela inteligência americana.

Segundo a fonte que divulgou as informações e pediu para não ser identificada, o Hezbollah não comentou oficialmente o ataque nem a morte do seu líder. Contudo, o grupo xiita lançou mensagens demonstrando raiva e críticas à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, afirmando que responderiam “se Deus quiser” ao ataque.

O Hezbollah é considerado um grupo terrorista pelos EUA e por grande parte da comunidade internacional. Outros líderes do grupo, incluindo Badreddine, foram também envolvidos em ataques a interesses americanos em diferentes ocasiões, incluindo ao aeroporto de Beirute, em 1983, onde mais de 500 militares americanos e franceses foram mortos em um atentado suicida.

O deputado Badreddine enfrentava uma grave acusação: o atentado terrorista em 2005 que matou primeiro ministro libanês Rafik al-Hariri. Os Estados Unidos vinham exigindo sua captura há anos, oferecendo uma recompensa de 7 milhões de dólares (cerca de 39 milhões de reais) por qualquer informação que levasse à captura do dirigente do Hezbollah.

Com a morte de Badreddine, os Estados Unidos veem essa perda como uma vitória importante contra um grupo que eles acusam de ameaçar a paz no Oriente Médio. O presidente Joe Biden declarou que essa foi uma “forma de justiça” e que os Estados Unidos continuarão a atuar contra qualquer um que atente contra sua segurança nacional e a dos demais países.

Mesmo com a morte do líder, o Hezbollah ainda é um dos grupos militantes mais poderosos da região, com presença forte no Líbano e participação ativa na guerra civil síria apoiando o governo de Bashar al-Assad. Porém, os EUA acreditam que esse ataque é um importante golpe contra o grupo e pode enfraquecer suas ações em curto prazo.

Fonte: G1

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