Grupo utiliza imagem de conflito em Gaza para proteger pintura de Picasso em museu de Londres
Segundo relatos, na manhã desta quarta-feira (14), ativistas pró-Palestina cobriram a obra “Guernica”, do artista Pablo Picasso, em exposição no Museu Tate Modern, em Londres. A ação foi uma forma de protesto contra a recente escalada de conflitos na Faixa de Gaza.
De acordo com as autoridades do museu, o grupo utilizou uma imagem do conflito como proteção para a pintura. A ação foi realizada de forma pacífica, com os manifestantes colocando a foto no chão e se deitando sobre ela.
Protesto em meio à exposição
O grupo responsável pelo protesto é o “Coalizão pela Justiça na Palestina”, que reúne diversos ativistas e organizações que lutam pelos direitos dos palestinos. Eles afirmam que a ação foi uma forma de chamar a atenção para a violência que tem ocorrido na região.
A imagem utilizada na manifestação é do fotógrafo palestino Rushdi Sarraj, que capturou um jovem palestino deitado em meio aos escombros causados por um ataque aéreo israelense. Sarraj defende que sua foto foi utilizada sem seu consentimento, mas apoia a mensagem de paz e justiça transmitida pelos manifestantes.
Repercussão
O ato gerou grande repercussão nas redes sociais, com muitas pessoas apoiando a ação e outras criticando a maneira como a obra de Picasso foi afetada. O Museu Tate Modern ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
A obra “Guernica”, pintada por Picasso em 1937, retrata o bombardeio da cidade de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola. É considerada uma das principais peças do artista e um símbolo contra a violência e a opressão.
Fonte: G1