Ataques das Forças dos EUA em depósitos de armas dos Houthis no Iêmen.

Operação militar dos EUA alveja depósitos de armas dos rebeldes Houthis no Iêmen

No último domingo (29), Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram um ataque aéreo contra depósitos de armas utilizados pelos rebeldes Houthis no Iêmen. A operação, que foi autorizada pelo presidente Joe Biden, tinha como objetivo enfraquecer os combatentes Houthi no país.

Contexto

Os rebeldes Houthis tomaram grande parte do território do Iêmen nos últimos anos, e são acusados pelos Estados Unidos de receber apoio do Irã. A guerra no país já deixou milhares de mortos e provocou uma grave crise humanitária.

Ataque aos depósitos de armas

De acordo com o porta-voz do Pentágono, John Kirby, as Forças Armadas dos EUA utilizaram drones e caças para destruir depósitos de armas e munições usados pelos Houthis, localizados na província de Marib. Ele informou também que o ataque foi bem-sucedido e que nenhum civil foi afetado.

Segundo a agência de notícias Reuters, os rebeldes Houthis não comentaram o ataque até o momento.

Reação das autoridades

O primeiro-ministro do Yemen, Maeen Abdulmalik Saeed, agradeceu os EUA pela operação militar e afirmou que os rebeldes Houthis são “um obstáculo para a paz e a estabilidade no país”. O ministro das Relações Exteriores do Iêmen, Ahmad Awad bin Mubarak, disse que o ataque “demonstra o compromisso dos EUA em defender os interesses e a segurança da região”.

O Irã, por sua vez, condenou o ataque, chamando-o de uma “escandalosa violação do direito internacional” e pedindo que os EUA terminem com o seu “apoio incondicional à guerra brutal do Iêmen”.

Objetivo da operação

O objetivo declarado pelo governo dos EUA com o ataque é enfraquecer a capacidade dos Houthis de realizar ataques com drones e mísseis contra a Arábia Saudita, aliada dos Estados Unidos na região. Em fevereiro deste ano, o governo Biden já havia anunciado uma mudança na sua postura em relação à guerra no Iêmen, encerrando o apoio direto às forças sauditas e buscando uma solução pacífica para o conflito.

Fonte: G1

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