Ataque com mísseis é visualizado no céu de Israel em meio a bombardeio do Irã em resposta à morte de comandante militar
Um ataque de mísseis foi registrado no céu de Israel na noite desta quinta-feira (9) durante o bombardeio do Irã a forças americanas no Iraque. A ação foi uma retaliação à morte do general Qassem Soleimani, comandante da Força Quds do Irã, em um ataque de drone dos Estados Unidos.
O bombardeio realizado pelo Irã tinha como alvo duas bases aéreas no Iraque, usadas pelas forças americanas. O ataque foi confirmado pelo porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman, que afirmou que os mísseis não atingiram suas metas.
Segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, tenente-coronel Jonathan Conricus, o sistema de defesa aérea de Israel foi ativado para interceptar os mísseis, mas nenhum foi identificado em território israelense.
O episódio aumenta a tensão na região do Oriente Médio e preocupa a comunidade internacional, que teme uma escalada do conflito entre Irã e Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou o ataque do Irã como uma “grande maca que eles machucaram ninguém”. Já o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse que a retaliação foi “final, mas não suficiente”.
Morte de comandante iraniano gera tensão no Oriente Médio
A morte do general Qassem Soleimani em um ataque de drone americano na semana passada gerou repercussão global e aumentou as tensões na região do Oriente Médio.
Soleimani era apontado como um líder militar influente no Irã e era considerado um herói pela população. Sua morte provocou reações de luto e revolta no país, além de ameaças de retaliação contra os Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o general iraniano era responsável por “planos malignos” e que sua morte foi uma medida necessária para proteger a segurança do país.
A tensão entre os dois países preocupa a comunidade internacional, que teme uma escalada do conflito e suas consequências imprevisíveis. Países como França, Alemanha e Reino Unido têm pedido moderação e diálogo entre as nações envolvidas.
Fonte: G1