Conspirações, boatos e fake news cercando os furacões Milton e Helene
O mundo tem acompanhado atentamente os recentes furacões Milton e Helene que atingiram diferentes regiões geográficas, causando destruição e mortes. Infelizmente, além dos impactos reais destes fenômenos naturais, também tem surgido uma série de teorias da conspiração, boatos infundados e notícias falsas que apenas aumentam a desinformação e o pânico da população.
Dentre as falsas informações compartilhadas nas mídias sociais e aplicativos de mensagens, muitas apontam para uma possível manipulação do clima através da tecnologia HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program, em português Programa de Pesquisa de Aurora Ativa de Alta Frequência) pelos governos ou até mesmo por alienígenas.
Consequências graves
O problema é que esses boatos e teorias da conspiração podem causar graves consequências. Além de gerar desinformação e medo na população, também atrapalham os trabalhos de prevenção e resgate das autoridades, além de desacreditar a ciência e os estudos meteorológicos.
Além disso, muitas fake news dizem respeito à formas de proteção contra os furacões, como sugerir que acender velas ou amarrar garrafas de água na mão poderia evitar a passagem do furacão. Essas informações falsas podem colocar em risco a vida das pessoas que seguem tais conselhos.
Saiba como se proteger
Diante de tantos boatos e notícias falsas, é importante seguir as orientações das autoridades e fontes confiáveis. Evite compartilhar informações que não foram verificadas e, em caso de dúvida, busque fontes oficiais como o Instituto Nacional de Meteorologia e Defesa Civil.
Ao receber informações duvidosas pelas redes sociais ou aplicativos de mensagens, verifique a fonte e a veracidade da informação antes de compartilhar. Lembre-se que a disseminação de fake news também pode ser considerada um crime.
Por fim, esteja sempre preparado para situações de desastres naturais, seguindo as orientações das autoridades locais e tendo um plano de emergência em caso de necessidade.
Fonte: G1