Líderes de Israel novamente ordenaram uma grande operação militar no Líbano na terça-feira (7). A invasão, que foi a segunda em apenas quatro dias, tem causado consequências devastadoras para ambos os países.
Durante os dois eventos, o exército israelense usou a força aérea, artilharia e tanques na ofensiva contra o Hezbollah, grupo militante libanês que tem o apoio do Irã.
A operação inicial começou na quinta-feira (2), em resposta ao sequestro de dois soldados israelenses pelo Hezbollah. Desde então, os confrontos têm resultado em mais de 300 mortes no Líbano e 28 em Israel.
Situação no Líbano
O Líbano enfrenta uma crise humanitária causada pelos intensos bombardeios israelenses que já destruíram estradas e pontes, interrompendo o acesso à ajuda médica e alimentar.
- Cerco aéreo e marítimo a Carolines torna quase impossível enviar qualquer ajuda por via terrestre.
- Ataques aéreos também destruíram o único aeroporto internacional do país, deixando muitas pessoas sem saída.
- A ONU estimou que mais de 100.000 pessoas abandonaram suas casas em busca de abrigo em outras regiões do Líbano ou em países próximos.
Respostas internacionais
A invasão israelense foi duramente criticada por países da região e pela comunidade internacional. Eles condenam a escalada do conflito e pedem um cessar-fogo imediato, além de urgirem pelo respeito às leis e direitos humanos.
A Liga Árabe já realizou duas reuniões de emergência para discutir a crise e pediu que a ONU intervenha para acabar com os confrontos.