Entenda o aumento de deepfakes pornográficos em escolas a partir de um caso em Itararé
Nos últimos meses, um caso de deepfake pornográfico tem chamado a atenção na cidade de Itararé, no interior de São Paulo. Essa tecnologia, que permite a manipulação de vídeos para criar cenas falsas com pessoas reais, tem sido amplamente utilizada para produzir nudes falsos e propagá-los em escolas de todo o país.
Como funciona?
Os deepfakes são criados a partir de programas de inteligência artificial, que analisam e aprendem o comportamento e aparência de uma pessoa em vídeos reais. Com esses dados, é possível produzir um vídeo falso, no qual uma pessoa parece estar realizando ações e falas que nunca ocorreram na vida real.
Impacto nas escolas
O aumento de deepfakes pornográficos tem gerado preocupação entre os educadores. Alunos, principalmente adolescentes, têm sido alvos de vídeos manipulados, que podem causar problemas emocionais e até mesmo afetar a vida social e escolar das vítimas.
Medidas de prevenção
É importante que os pais e escolas fiquem atentos aos casos de deepfakes e incentivem o diálogo sobre o tema com os jovens. Além disso, a educação em mídia e tecnologia pode ser uma forma de prevenir possíveis problemas relacionados ao uso dessa tecnologia.
Consequências legais
Os deepfakes pornográficos são considerados crime no Brasil e podem ser punidos com multa e até mesmo prisão. É importante que as vítimas denunciem os casos às autoridades para evitar a propagação desse tipo de conteúdo.
Fonte: G1