Na última terça-feira, uma forte explosão em Beirute, capital do Líbano, chocou a comunidade internacional e deixou pelo menos 137 mortos e mais de 5 mil feridos. O episódio ocorreu em uma área portuária da cidade, onde uma grande quantidade de nitrato de amônio armazenada explodiu. Como consequência, o líder do Hezbollah, grupo islâmico libanês, foi encontrado morto em suas instalações no sul de Beirute. As causas da sua morte ainda serão investigadas, mas suspeita-se de uma ação de Israel, país com histórico de conflitos e rivalidade com o grupo.
Ataque em Beirute deixa rastros de caos e devastação
A explosão que atingiu Beirute na terça-feira causou uma cena de destruição e desespero. Hospitais, casas, carros e comércios ficaram danificados e a população local foi fortemente afetada pela tragédia. De acordo com autoridades locais, o número de vítimas ainda pode aumentar, já que muitas pessoas estão desaparecidas e os hospitais estão superlotados devido ao grande número de feridos.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, declarou que a explosão foi resultado de um grande carregamento de nitrato de amônio que estava armazenado no porto da cidade há mais de 6 anos. Ele afirmou que a substância foi apreendida de um navio que transportava uma carga equivalente a 2.750 toneladas.
Além dos danos materiais e humanos, o ataque em Beirute também gerou desdobramentos políticos e diplomáticos. O líder do Hezbollah, considerado pelo Ocidente como um grupo terrorista, foi encontrado morto em suas instalações no sul da capital libanesa. A suspeita é de que Israel tenha realizado um ataque aéreo contra o local, criando um clima de tensão e impotência entre as nações ocidentais.
Antes do incidente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia alertado para a possibilidade de uma retaliação militar de Israel ao Hezbollah em territórios do Líbano. O país é considerado um importante aliado dos norte-americanos na região e possui forte influência política e econômica sobre sua população.
Após a tragédia, o governo do Líbano decretou estado de emergência em Beirute e os países vizinhos, como a Síria e Israel, ofereceram ajuda humanitária e reconstrução ao país. As investigações sobre as causas da explosão e a morte do líder do Hezbollah ainda estão em andamento e os números de vítimas e prejuízos devem aumentar nos próximos dias.
Fonte: G1