Aconteceu na noite de ontem (25/08) em Beirute, no Líbano, um ataque ao quartel-general do grupo militante Hezbollah realizado por Israel. Não houve relatos de vítimas do bombardeio, mas causou grandes danos materiais na região. Autoridades locais afirmaram que as tropas israelenses lançaram mais de 10 mísseis durante a operação.
O bombardeio ocorreu em retaliação a supostos ataques realizados pelo Hezbollah na fronteira entre Líbano e Israel na última semana. De acordo com o porta-voz do exército israelense, a ação foi planejada para evitar ações do grupo militante contra o país. O Hezbollah, por sua vez, não se pronunciou sobre o ataque.
Os moradores da região relataram ter ouvido explosões e visto uma grande coluna de fumaça. O bairro atingido pelo ataque é considerado um reduto do Hezbollah, que possui forte influência política no Líbano. O grupo é apoiado por Irã e Síria e é considerado por Israel como uma organização terrorista.
Após o bombardeio, o governo libanês divulgou um comunicado condenando a ação israelense e acusando o país de violar a soberania do Líbano. Ainda segundo o comunicado, serão tomadas medidas políticas e diplomáticas para garantir a segurança do país. As tensões entre Israel e Líbano aumentaram nos últimos meses, principalmente devido ao apoio de Israel às revoltas populares contra o regime sírio, aliado do Hezbollah.
Segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, as ações contra o Hezbollah continuarão sendo realizadas. “Não há limites para o que podemos fazer e não hesitaremos em fazer o que for necessário”, afirmou. O conflito entre Israel e grupos militantes, como o Hezbollah, é motivado principalmente pela disputa territorial na região e pela tentativa do país de se manter seguro de possíveis ataques.
Fonte: G1