Israel propõe ultimato ao enfrentamento militar em Gaza
De acordo com fontes do governo de Tel Aviv, os generais israelenses sugeriram duas possibilidades para encerrar a guerra contra Gaza. A primeira, seria a rendição por parte do grupo militante Hamas. A segunda, enfrentar uma possível crise de fome caso optem por continuar lutando.
Após quase duas semanas de confrontos, a proposta foi apresentada em uma reunião nesta segunda-feira (17) entre autoridades da defesa de Israel e líderes políticos. Além disso, os generais afirmaram que a operação militar continuará intensa até que uma das opções seja escolhida pelo Hamas.
Reunião entre governo e militares israelenses
A proposta apresentada pelos generais é vista como uma tentativa de enfraquecer a resistência do Hamas dentro do território palestino. Israel teme que, caso opte por continuar lutando, o grupo possa sofrer graves consequências, como a escassez de alimentos e outros recursos básicos. De acordo com os militares, essa seria a única maneira de alcançar uma paz duradoura na região.
Vale ressaltar que, até o momento, o exército israelense tem realizado ataques aéreos e terrestres constantes em Gaza, principalmente visando as áreas onde o Hamas possui forte presença. O número de mortos já passa de 200, entre eles muitas crianças e civis palestinos.
A situação crítica em Gaza
A guerra contra o Hamas tem gerado preocupações quanto aos possíveis impactos na população civil de Gaza, que já enfrenta uma grave crise humanitária. Além das mortes causadas pelos ataques, muitas famílias ficaram desabrigadas e sem acesso a serviços essenciais, como água potável e eletricidade.
O conflito também tem agravado a situação econômica na região, com muitos estabelecimentos comerciais sendo destruídos e a dificuldade de realizar comércio e importações. Caso a proposta dos generais seja negada pelo Hamas, a situação pode se tornar ainda mais crítica para a população palestina.
O governo de Israel ainda não se manifestou oficialmente sobre a proposta apresentada pelos militares, mas acredita-se que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu possa apoiar a ideia de uma rendição por parte do grupo militante. Enquanto isso, a comunidade internacional continua pressionando ambas as partes a tentarem chegar a um acordo de paz.
Fonte: G1 – acessado em 18 de maio de 2021